quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MINEIROS RESGATADOS


sétimo mineiro retirado da mina San José, no Chile, foi José Ojeda, 46, que trabalha como perfurador. Ele ficou 69 dias preso a cerca de 700 metros de profundidade, junto com outros 32 mineiros, após um desabamento na mina. Ojeda foi resgatado por volta das 6h20.

O sexto mineiro trazido à superfície foi o operário Osmán Araya, 30, que saiu por volta das 5h35. O quinto a ser resgatado foi Jimmy Sánchez, 19. Aparentemente debilitado, ele saiu da mina por volta das 4h10.

O boliviano Carlos Mamani, 23, foi o quarto a chegar na superfície. Por volta das 3h da madrugada, o clima no acampamento Esperanza era de calmaria. Passada a euforia pelo resgate dos três primeiros mineiros, a saída de Mamani foi recebida ainda com aplausos, mas com menos entusiasmo. O presidente boliviano, Evo Morales, que havia prometido estar presente no resgate, ainda não apareceu na Mina San José nesta madrugada.

O terceiro resgatado da mina foi Juan Illanes, 52. O segundo foi Mario Sepulveda, 40. Ele trouxe consigo uma sacola cheia de pedras da mina onde esteve preso. Eufórico, Sepulveda surpreendeu ao sair da cápsula e distribuir pedras da mina San José como presentes e lembranças para funcionários envolvidos no resgate. O mineiro também abraçou fortemente o presidente Sebastián Piñera.


Centenas de pessoas se aglomeraram em volta do telão no acampamento "Esperanza" para comemorar a saída do mineiro. Balões, gritos de guerra e muita euforia celebraram o sucesso do primeiro resgate.

Muito havia se especulado sobre a ordem de saída dos trabalhadores, confirmada apenas a poucas horas do início do resgate pelo presidente do Chile, Sebástian Piñera, que estava presente na mina no momento da saída do primeiro soterrado.

O resgate dos mineiros foi marcado pela comoção que gerou em todo o mundo -- a imprensa de todo o planeta baixou na mina nos últimos dias, além de empresas, como a Nasa, que enviaram técnicos para ajudar nos trabalhos.

A rapidez dos trabalhos também chamou a atenção. Inicialmente, o governo chileno havia previsto a conclusão dos trabalhos para o Natal, no final de dezembro. Mas os trabalhos para perfurar o solo e abrir caminho para a cápsula Fênix se adiantaram e, pouco mais de dois meses depois, os mineiros puderam finalmente reencontrar suas famílias.

Nos dois dias que a reportagem do UOL Notícias acompanhou o resgate dos mineiros, também chamou a atenção a organização da estrutura em torno da mina San José. O acampamento, que, em agosto, era apenas um amontoado de barracas, tornou-se uma minicidade, em que é possível encontrar desde pronto socorro a internet WiFi e banheiros com ducha.

Agora, os mineiros estão sendo levados para o hospital de Copiapó, onde devem permanecer por 48 horas sob cuidados médicos

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