quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
ESCÂNDALO EM BRASÍLIA: POLÍTICOS REAJUSTAM SEUS SALÁRIOS EM ATÉ 130%
ESCÂNDALO EM BRASÍLIA: POLÍTICOS REAJUSTAM SEUS SALÁRIOS EM ATÉ 130%
A Fapesp quer saber: os aposentados e trabalhadores também terão este privilégio?
Brasil 15/12/2010 | Por Federação
Os deputados, senadores, vice presidente e presidente ganharam um presente de Natal das Arábias. A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira o reajuste dos salários dos políticos em Brasília. Os parlamentares terão reajuste de 61,8% em relação à atual remuneração de R$ 16,5 mil. Já o presidente da República e o vice terão aumento de 133,9% sobre os atuais vencimentos de R$ 11,4 mil. A notícia sobre o aumento do vencimento do presidente foi comunicado pelo presidente da Força Sindical e deputado Paulinho Pereira, que telefonou para o presidente Lula, segundo o site Terra. O site informa que o presidente lamentou não poder contar com este aumento, pois só vale para a próxima legislatura. Agora, a Federação dos Aposentados de São Paulo quer saber se o deputado Paulinho Pereira e os demais que aumentaram os salários, também terão o entusiasmo em reajustar o salário mínimo da maioria dos brasileiros, bem como dos aposentados e pensionistas. Paulinho Pereira, do PDT foi o mesmo parlamentar que pegou carona em um projeto conquistado pelos aposentados e se intitulou "pai dos aposentados", quando já tinha sido definido um aumento de 7,72%. A Fapesp quer saber se o deputado Paulinho Pereira vai conseguir um reajuste de no mínimo uns 50% para os aposentados? Ou será que não vai responder este questionamento?
A Federação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de São Paulo lamenta que a política brasileira continue contemplando somente uma "privilegiada casta", que esquece das dificuldades do país, dos demais brasileiros e concedem a eles mesmo aumentos exorbitantes. Neste tom de brincadeira do presidente Lula que afirmou segundo o site Terra: " Não sobrou nada para o Lulinha" se referindo ao aumento somente na próxima legislatura quando estará fora do governo, recordamos que o mesmo presidente foi parlamentar e sindicalista que criticava este tipo de atitude, quando chamou parlamentares de "picaretas". Mas pelo visto, os tempos são outros.
O presidente da Federação de São Paulo, Antônio Alves da Silva se diz indgnado com o posicionamento da maioria do Congresso, exceto, do deputado Ivan Valente do PSOL que votou contra o projeto e perguntou se todos os outros trabalhadores terão o mesmo privilégio. O mesmo governo que é contemplado com aumentos abusivos, quando economistas aconselham cortes nos gastos públicos, diz aos quatro cantos, que " um aumento para os aposentados pode quebrar o país", quando a situação é outra.
O Estado de São Paulo através da maior federação de aposentados da América Latina, com mais de 70 associações repudia esta política escandalosa de gastos públicos em beneficio de uma minoria de seiscentas e poucas pessoas, o que deverá promover um efeito cascata com milhares em Assembléias e Câmara de Vereadores, pois existe o vinculo de aumento com Brasília, enquanto milhões de idosos vivem a mingua, depois de muitos anos de trabalho. A Fapesp recomenda que as federações coirmãs também repudiem mais este escândalo em Brasilia.
jornalista Luiz Storino
Assessor de Comunicação da Fapesp que também não terá este privilégio
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