quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
O NAVIO COSTA FORTUNA
No dia 18 de dezembro o signatário deste blog e mais três mil pessoas embarcarcamos num cruzeiro no Navio Costa Fortuna. Trata-se de uma embarcação com mais de 200 metros de tamanho e 30 de largura, com dez andares e com mil tripulantes, sendo esta a primeira vez que tal navio italiano faz à costa brasileira. A viagem teve início do Porto do Rio de Janeiro, cujas instalações, a exemplo de outros no Brasil, são bem precárias, pois na verdade o país não se preparou para a enorme demanda dos cruzeiros e utiliza hoje antigos armazéns existentes nos portos, onde os navios atracam. Dali depois de muito sofrimento e desconforto saímos em direção a Buenos Ayres. Na capital Argentina num trânsito altamente caótico, visitamos vários lugares, inclusive o famoso bairro La Boca, cujas casas antigas, utilizam pinturas bem alegres e figuras de bonecos nas portas e varandas em tamanho natural. A cidade é bonita com a existência de muitos monumentos de três e até quatro metros de altura, praticamente em cada esquina ou logradouro, numa cultura muito parecida com a européia. O difícil ali é o diálogo e a convivência com os argentinos o que desagradou praticamente todos os passageiros do navio, bastante explorados pelos los hermanos, a começar pelos motoristas dos taxis, o que gerou muita confusão e discussão, pois alem de se recusarem a receber o real pelo valor de 2,5 pesos, igual a todos os comerciantes da cidade, o fazendo apenas por 2 pesos, ainda se atrapalhavam no troco, claro, sempre contra os brasileiros. Este signatário, também foi vitima da esperteza dos argentinos, pois sentou num bar em La Boca e pediu uma cerveja, tendo a garçonete cobrado 20 pesos, na mesa ao lado do bar vizinho, a mesma cerveja foi consumida por 12 pesos.No primeiro dia, sendo o preço de uma camioneta Van em torno de R$60 reais a hora, um determinado sujeito nos cobrou R$600 por quatro horas de passeio.Imperdível mesmo foi o espetáculo na casa de show “Senor Tango”, uma bela edificação com mais de cem anos de existência, onde desfrutamos além de um maravilhoso jantar, várias atrações e casais de dançarinos de tango. Realmente imperdível. O fato é que de volta ao navio o que se ouvia era criticas e decepção pelo comportamento desonesto dos argentinos e pela forma grosseira como tratam as pessoas, pelos menos com aqueles com quem tivemos contado durante a excursão. Outro ponto muito sofrível de Buenos Ayres é a comunicação, pois quase não se encontra um simples telefone publico, sendo necessário recorrer aos chamados locutórios – quando se encontra – onde precariamente se consegue falar ao telefone. Amanhã falaremos sobre a maravilhosa Punta del Este.
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