
Os policiais civis da Paraíba por meio da Aspol já elaboraram uma proposta de recomposição salarial para ser apresentada ao novo governador Ricardo Coutinho (PSB). Segundo o presidente da associação, Flávio Moreira, a proposra será apresentada depois que o governador tomar posse e tiver conhecimento real da situação do estado.
“Estivemos com o governador Ricardo Coutinho e temos total confiança de que a nova política de segurança pública do Estado incluirá a valorização do profissional. Por isso, estamos elaborando uma proposta de recomposição salarial, para juntos chegarmos num denominador comum e trazer algo de concreto, verdadeiro para os policiais civis, que precisam urgentemente ter suas remunerações revistas”, afirmou o presidente da Aspol.
Flávio lembrou ainda que a maioria dos policiais civis foi esquecida nos últimos 15 anos, sendo o maior percentual de reajuste destinado aos delegados de polícia civil e aos peritos, deixando toda a base da categoria esquecida. “Enquanto nossos colegas delegados tiveram mais de 300% de aumento, passando de R$ 1.800 para mais de R$ 6.000 reais iniciais, afora o que está previsto para dezembro, agentes, escrivães e demais membros da categoria não chegaram sequer a 100% de aumento, o que descontada a perda inflacionária, deixa pouco mais de 25% de aumento real”, disse Flávio Moreira.
Segundo o presidente da entidade, é inadmissível que a vida de um policial valha menos de setenta reais por dia. “Temos plena consciência da situação financeira atual do estado, sabemos que o governador Ricardo Coutinho encontrará dificuldades imensas e por isso buscaremos discutir uma forma viável de resolver o problema dos policiais civis, para que a sociedade não tenha de enfrentar uma nova paralisação da polícia civil. O governador achará uma saída, pois excelente gestor que é, conseguirá equilibrar as contas do estado e certamente lembrará dos que arriscam sua vida em defesa da sociedade. Não tenho dúvidas disto”, concluiu.
A proposta que será formatada, vai ser trabalhada em diversos prazos e submetida à apreciação da categoria em assembléia geral no dia 17 de janeiro de 2011. “Após a aprovação de uma das propostas que será elaborada, que conterá várias alternativas de negociação, solicitaremos audiência com o governador para encaminhar os números, para que aberto o diálogo possamos encontrar uma solução para esse problema que aflige não só o policial, mas toda a sociedade que acaba penalizada pela paralisação. O novo governo traz com ele a esperança de toda a categoria, em especial dos agentes, escrivães, motoristas policiais e agentes de telecomunicação que em peso depositaram a confiança no governador e sabemos que o governador Ricardo irá corresponder. Só não pode continuar como está”, finalizou Flávio Moreira.
PolíticaPB com Assessoria
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