quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

DUTRA NÃO NEGOCIA MAIS CARGOS NO GOVERNO


José Eduardo Dutra afirmou ter abandonado conversas com outros partidos.

Ele se reuniu com a bancada do PT no Senado, onde poderá estar em 2011. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou nesta quinta-feira (2) que não está mais negociando com partidos a distribuição de cargos no governo Dilma Rousseff. Como vai continuar no cargo, Dutra diz ter se afastado da função, que está com outros integrantes da equipe de transição.

Ele participou nesta quinta de reunião da bancada do partido no Senado, Casa na qual Dutra poderá estar em 2011 por ser suplente do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-PB), cotado para ocupar algum ministério.

"A partir do momento em que houve a definição que eu vou continuar no PT, eu não vou mais fazer parte da negociação do governo. Cabe aos ministros que a presidente Dilma vai indicar e à equipe de transição fazer esta negociação", afirmou o presidente do PT.

Dutra vai negociar apenas a “cota do PT” no governo. Mesmo se dizendo afastado da função de negociador, ele manteve a diplomacia em relação ao PMDB. Dutra afirmou que é "natural" os partidos reivindicarem seus espaços no governo, como o aliado vem fazendo.

"Eu considero natural que todos os partidos busquem ocupar seus espaços em função de sua representatividade", afirmou o petista.

Esta foi a segunda reunião da bancada do Senado de que o presidente do PT participou. Segundo a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), o desejo da bancada é que a "companhia seja constante", com a indicação de Valadares para algum ministério e a consequente posse de Dutra no Senado.

"A gente quer que ele venha. A bancada não quer criar problemas para a presidente Dilma, mas se perguntarem a nossa posição, não há dúvida que o presidente do PT tem uma posição fundamental e seria importante tê-lo aqui", disse a senadora.

Questionado se a presença frequente no Senado era sinal de um arranjo para sua permanência na Casa, Dutra desconversou: "Quando fui candidato à presidência do PT, uma das reclamações é de que deveria haver uma interação maior da presidência do partido com as bancadas e é essa interação que tenho feito aqui no Senado e também lá na Câmara”."

G1

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