quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

GOVERNADOR AMEAÇA DECRETAR CALAMIDADE NA SAÚDE DE RONDÔNIA


O governador de Rondônia vem chamando a atenção pela maneira que vem se conduzindo nos primeiros dias de sua gestão. Confúcio de surpresa visitou uma escola pública, o Hospital de Emergência João Paulo II e o Presídio Ênio Pinheiro, ficando estarrecido com tudo que viu nos três locais visitados. No seu blog o governador narrou tudo, com especial destaque para a área da saúde, ameaçando inclusive decretar estado de calamidade, para que o fato chegue ao conhecimento de todo o país.Escreveu o governador Confúcio: "João Paulo II - bem mais feio do que é dito, quase dantesco, um quadro de verdadeiro horror, sofrimento humano exposto, deprimente à vista de qualquer vivente sadio ou doente. Não combinou o meu discurso à frente do Palácio com a realidade. Rondônia tem o lado bonito e o lado feio. O lado florido e verde floresta e a dor surda, gemida, quase calada, sucumbida de gente pobre, infelizmente, submetida ao poder do Estado, completamente sobrevivida. O Estado não terá motivo para orgulho e nem para respeito enquanto perdurar esta situação. Será a mancha negra em minha vida que há de se apagar, é o que espero.

É pouco o discurso, é pouco a boa intenção, é pouco reunião ou outra, é insignificante o constrangimento, é desprezível um singelo planejamento de situação. O que vi é caso de se decretar sem nenhum vexame e colocar a boca no trombone para o Brasil inteiro, gritar forte, brasileiramente o grito do Madeira - CALAMIDADE PÚBLICA NA SAÚDE DE RONDÔNIA. Situação de iminente risco. Ali, com toda boa vontade de médicos e enfermeiros, nada supera o ambiente de improviso, risco de morte a qualquer momento, a inércia absoluta do Estado, uma dor dilacerante que nos corta por dentro e por fora.

Vou encarar a dramática situação - como uma operação de guerra. Preciso de todo mundo. E vou agir com excepcionalidades que me cabe a lei para a tomada de posição. Porque na guerra é tudo ou nada.

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