quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PAPO D' ESQUINA - PB

A PARAÍBA NÃO QUER MARANHÃO


Pinçado do blog de Luiz Torres: “A Paraíba não quer Maranhão. Pela sexta vez ele perde um pleito majoritário onde ele ou um preposto seu confrontava-se com a oposição comandada por Cássio Cunha Lima. Só três vezes, por meios artificiais Maranhão chegou ao poder. A primeira pela morte de Mariz, a segunda enfrentando um candidato fantoche depois de aplicar um golpe na convenção e a terceira pela decisão controversa de sete juízes. Ungido pelo povo, com o selo da representatividade e legitimidade, ele nunca chegou ao poder e dificilmente chegará como mostraram os números de ontem”.


ECOS DA CAMPANHA


Um fato ninguém discute, o resultado do último domingo além de revelar o desejo por mudanças, pois na democracia nada mais salutar do que a alternância do poder, revelou ainda de forma bem cristalina, que os caminhos adotados pela chapa situacionista no segundo turno do pleito, não foram bem digeridos pelo eleitorado, principalmente a questão dos panfletos apócrifos, que tentavam a todo custo associar o candidato socialista ao satanismo e até mesmo as tentativas de destruição das belas esculturas de nossa capital. Outro fator que pesou ainda no primeiro turno, foi a criminosa atuação dos institutos de pesquisas, que davam Maranhão até com uma diferença de 20 pontos percentuais sobre Ricardo Coutinho, o que, como se sabe leva 10% do eleitorado indeciso a migrar para o candidato apontado como vitorioso, erro que foi corrigido no segundo turno, quando o eleitorado enganado pelas pesquisas, repensou os voto.O fato é que Ricardo Coutinho, que no primeiro turno havia sido vitorioso em apenas 53 cidades, no segundo turno ganhou em 126 municípios. O coordenador que deu a idéia dos panfletos e das falsas pesquisas, pode não ter obtido a vitória do seu candidato no pleito, mas com certeza vai faturar o título de “Aloprado do ano”.


O FIASCO DO APOIO DE CÍCERO



O senador Cícero Lucena, presidente do PSDB paraibano, bem que podia ter ficado neutro até em respeito ao seu colega tucano Rômulo Gouveia que disputava o pleito e principalmente a família Cunha Lima que a vida inteira o carregou nas costas e a quem deve todos os mandatos que conquistou na carreira, inclusive os cargos no Executivo Federal. Cícero querendo dar uma demonstração de força contra Ricardo Coutinho comprovou apenas fragilidade, pois a sua presença no palanque e nas carreatas de José Maranhão e sua esposa Lauremilia engajada no comitê de campanha, não serviram absolutamente para nada, pois Ricardo na capital no primeiro turno obteve 213.811 votos e no segundo turno 215.593 sem perder de vista que nesse meio tempo empurrou-se de goela abaixo a apelidada PEC 300 e como se sabe o grosso dos efetivos das quatro categorias beneficiadas, residem e trabalham na capital e em Campina Grande, o que contribuiu para um pequeno crescimento de José Maranhão. Cícero perdeu uma boa oportunidade de se manter neutro e dormir sem essa, sem falar que comprometeu muito o seu futuro político, pois perdeu o guarda-chuva dos Cunha Lima e certamente não agradou e não vai se posicionar como queria embaixo do guarda-chuva de José Maranhão, considerando o fiasco nas urnas, principalmente na cidade de João Pessoa.


ESCOLHA DOS FUTUROS ASSESSORES


Falando ainda do pleito é preciso agora que Ricardo Coutinho tenha muito cuidado na escolha dos seus novos aliados e auxiliares, para não cometer os mesmos erros praticados na sua gestão na Prefeitura da Capital, quando se juntou com pessoa que lhe trariam aborrecimentos e decepções futuras. Na Prefeitura Ricardo se aliou e a muitos deles até deu emprego a alguns, tomemos como exemplo: Fernando Milanez, Simão Almeida, Marcelo Weick, Carlos Santos, Marcone Paiva, Neto Franca, Nailton Ramalho, Tavinho Santos, Padre Adelino, o ex-vereador Fuba, Armando Abílio, Gilvan Freire, Aguinaldo Almeida, Francisco Barreto, Nadja Palitot, Manoel Junior, Carlos Batinga, Marcondes Gadelha, Guilherme Almeida, Inaldo Leitão e Gervasio Maia, cujo pai foi secretário de Ricardo e imortalizado com o nome no maior conjunto residencial do Estado, Wilson e Lucia Braga, cujo filho ocupou o Instituto de Previdência do Município e Luciano Cartaxo, sendo que este último de forma elegante jamais atacou Ricardo e cuidou apenas de sua campanha para deputado estadual, escapando assim do fiasco, caso tivesse ficado como vice na chapa de Maranhão.


A ESCOLHA DOS FUTUROS ASSESSORES II


No contraponto, tivemos, entretanto aliados de peso e amigos de todas as horas, que foram incansáveis na campanha, como: Nonato Bandeira, Edvaldo Rosas, Humberto Alexandre, Alexandre Urquiza, Fábio Carneiro, Marly Lúcio e Ricardo Sérvulo, vereador Ubiratan Pereira o Bira, Rômulo Gondim, Lau Siqueira, Fátima Pessoa, Lucio Flávio, Carlos Antônio, Dinaldo Wanderley, Benilton Lucena, Paula Frassinete, Zezinho do Botafogo, Zenóbio Toscano, sargento Denis, Ricardo Barbosa, Luiz Couto, Efraim Moraes, Sandra Marrocos, Tião Gomes, Bruno Farias, Raissa Lacerda, Zezinho do Botafogo, Fábio Tyrone, Lindolfo Pires e claro com todas as pompas, Cássio Cunha Lima.


ANÍBAL QUER SER LIDER


Quem anda bem assanhado para ser líder da oposição na Assembleia Legislativa é o novo deputado Aníbal Marcolino, que subestimando os deputados mais antigos na Casa, desejando ocupar uma posição que exige carisma e estatura política, que evidentemente não é o caso do pretende, que se elegeu quase na lanterninha, graças ao quociente eleitoral da sua coligação. Por outro lado, o “Doutor” como ele se auto denomina não tem o equilíbrio necessário para o importante e difícil mister, pois na Câmara Municipal fazia uma oposição altamente raivosa, impregnando azedume que evidentemente em nada beneficiou a nossa população.


Esta coluna é publicada em sete portais e no
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