terça-feira, 26 de outubro de 2010

GOVERNADOR ADMITE REVER OS 22 PLANOS DE CARGOS E CARREIRA


O governador José Maranhão (PMDB), que tenta o seu quarto mandato, admitiu que vai revisar os 22 planos de cargos e carreira que foram aprovados na gestão de Cássio Cunha Lima e que poderá rever os benefícios adquiridos pelos funcionários efetivos. Maranhão declarou que os excessos na folha são resultados desses planos que ele considera como “herança maldita”.

Já Ricardo Coutinho (PSB), candidato a governador pela Coligação Uma Nova Paraíba, reafirmou o seu compromisso de manter os planos e de conceder os reajustes necessários ao funcionalismo.

O socialista lembrou que o ex-governador Cássio Cunha Lima deixou a folha com 44% do seu total comprometidos com a folha de pessoal. “Isso significa que, ao assumir o o seu mandato, Maranhão encontrou uma folha orçada em R$ 9,2 milhões. Ao fim de 2009, esse montante chegou a R$ 15 milhões e em julho estava em R$ 22 milhões. O aumento foi de 105 na folha de pessoal”, destacou.

Para Ricardo Coutinho, o governo Maranhão está cometendo crime de responsabilidade, porque já ultrapassou os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e onerou os cofres públicos com nomeações eleitoreiras.

“Quando assumi a Prefeitura de João Pessoa, encontrei três meses de salários atrasados, mas com uma ação de racionalização de custos, conseguimos pagar os atrasados, manter os salários em dia e criamos e aprovamos três cargos de carreiras e remuneração. Com medidas simples e viáveis, mudamos uma realidade. E é isso que vamos fazer pela Paraíba”, enfatizou

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