sexta-feira, 16 de julho de 2010
DE CARCEREIRA A DELEGADA
Filha de uma família humilde do Tanque, bairro de Jacarepaguá, Adriana Belém tem uma história de vida digna de um filme. Ela, que sempre sonhou em ser policial civil, entrou na corporação pelo posto mais simples (e perigoso), o de carcereira. “Eu trabalhei até em carceragem de homens, na divisão de entorpecentes”, lembra Adriana, que nunca abandonou os estudos durante o período como carcereira.
Em 1997, então, ela, hoje divorciada e mãe de um menino de 6 anos, passou no concurso para delegada. “Foi um salto muito grande. Os colegas passaram a me respeitar imensamente”, diz. Amiga de longa data da família de Ronaldo Nazário, mais especificamente de Nelinho, irmão do jogador, Adriana foi apresentada, há alguns anos, a Adriano Imperador, de quem se tornou grande amiga. “O que mais me aproximou de Adriano foram nossas origens. Ele é uma grande amigo. É gente como a gente”, diz a delegada, que viajou à Sardenha, na Itália, no mês passado, a convite do Imperador.
Ao contrário de boa parte dos delegados, Adriana não sonha em ingressar no judiciário ou no Ministério Público. “É aqui na Polícia Civil onde eu sempre quis estar. Fui a primeira delegada promovida por bravura na história da polícia”, orgulha-se referindo-se à prisão de um traficante de Vigário Geral, em 2006. A pergunta que não quer calar: para onde Adriana Belém pode subir? “Ser chefe de polícia, quem sabe...”.
Fonte: Revosta dos Delegados
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