sábado, 22 de agosto de 2009

VACINA E REPELENTE CONTRA A MALÁRIA


Genoma do mosquito da malária pode subsidiar produção de vacina e repelente
Agência Brasil.Cientistas brasileiros já mapearam 85% do genoma do mosquito transmissor da malária na América do Sul, o Anopheles darling. De acordo com a pesquisadora do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Ana Tereza Vasconcelos, já há informação suficiente para subsidiar a produção de vacinas para a doença e repelentes para o vetor.O sequenciamento do genoma vai identificar os genes responsáveis pelas características do mosquito, além de identificar proteínas importantes para estudos de combate à malária. “É como se fosse um manual de instruções do mosquito”, compara Ana Tereza.Os pesquisadores estão há pelos menos três anos no projeto e analisam centenas de amostras do mosquito, colhidas no interior da Amazônia. Até o fim deste ano, o grupo do LNCC pretende ter mais de 90% do genoma decodificado.Do sequenciamento à produção de vacinas ou repelentes, Ana Tereza reconhece que haverá um tempo longo, mas afirma que já há pesquisas com esse fim em andamento. “Identificamos algumas proteínas que são responsáveis pelo mosquito sentir o odor do homem, se a gente cria um repelente capaz de impedir que o inseto tenha esse olfato tão apurado, ele não vai mais picar o homem e vai acabar morrendo, porque precisa do sangue humano para se alimentar”, aponta.

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