A Justiça Militar decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva dos dois policias militares suspeitos de terem liberado criminosos e omitido socorro ao coordenador do AfroReggae Evandro João da Silva, 42, morto no último domingo (18), no centro do Rio.O capitão Denis Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Salles foram flagrados por câmeras de segurança liberando dois suspeitos do crime. Eles já estavam presos disciplinarmente no 13º Batalhão (Praça Tiradentes) desde a noite da última quarta. O pedido de prisão preventiva havia sido feito pelo Comando da PM. Com a decisão da juíza da Auditoria da Justiça Militar do Rio, Yedda Christina Ching-San Filizzola Assunção, ambos devem ser transferidos para o BEP (Batalhão Especial Prisional), em Benfica. Em depoimento à polícia, os PMs negaram ter omitido socorro à vítima, que morreu durante um assalto.Nesta sexta, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), classificou de " Os policiais militares suspeitos de envolvimento no caso. governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), mandou exonerar do cargo o porta-voz da Polícia Militar, major Oderlei Santos, devido às declarações dadas por ele sobre o caso. Para o governador, Santos agiu como "advogado dos policiais".Sobre a exoneração, o comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, negou ter havido minimização nas declarações. "Não houve minimização, o que tivemos ali [na atitude os policiais] foi desvio de conduta ou grave desvio de conduta. A mensagem não pode se ambígua, deve ser clara e concisa."Ele havia dito que houve "apenas desvio de conduta". Para o governador, Santos agiu como "advogado dos policiais".
Folha online
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