sexta-feira, 23 de outubro de 2009

POESIA DO PARAIBANO VAVÁ DA LUZ

A outra


Querida, minha Deusa, meu amor.
Meu encanto, meu doce, minha vida.
É assim que o homem, o lenocida.
Refere-se a mulher com quem casou

A rainha do lar, diz um farsante.
A mãe dos meus filhos, outro grita.
Minha cara metade diz falante
Minha razão de viver alguém palpita

Minha esposa querida diz no bar,
Na tribuna, no lar, no matrimônio,
E jurando somente a ela amar
Sentencia e divide o patrimônio

Sai de casa esse homem pro trabalho
Sob as bênçãos da prole que ele esmera
Entre drinks, fumaças e baralhos
Do outro lado da vida alguém lhe espera

É alguém que lhe aguarda com calor
Que contra o preconceito luta e briga
Recebendo migalhas de amor
Não tem nome, lhe chamam RAPARIGA.

Com um sorriso lhe beija a boca fria
Com um abraço lhe enche de calor
Com um olhar lhe convida a fantasia
De momentos felizes de amor

E essa pobre mulher tão mal amada
Incompreendida talvez no mundo inteiro
Pelo homem não foi mais que enganada
Se passando por rico e por solteiro

Entregou-se por amor, não dividiu.
Deu se toda doou se, foi a luta.
E o fruto do amor a quem pariu
Simplesmente é FILHO DE UMA PUTA

Oh malditos marchantes do amor
Porque usas do mal que tu condenas
Não te lembras que CRISTO perdoou
Os pecados de amor de MADALENA ?.


vavadaluz

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