sábado, 3 de outubro de 2009
GREVE DOS BANCARIOS E CORREIOS
Integrantes do Comando Nacional dos Bancários e representantes da Fenaban ("braço" sindical da Febraban - Federação Brasileira dos Bancos) não chegaram a um acordo, após cerca de 15h de reunião entre ontem e hoje (2), e a greve da categoria prosseguirá por tempo indeterminado, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.Em todas as unidades federativas do país há bancários paralisados. O número de locais de trabalho fechados mais do que dobrou desde o início da greve, saltando de 2.881 para 6.944, segundo balanço divulgado ontem pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores). O número representa mais de 35% das agências do país. A Fenaban não informa dados sobre a adesão à greve, que já dura oito dias.Os bancários rejeitaram proposta oferecida pela Fenaban, que ofereceu reajuste de 4,5% nos salários no último dia 17. A categoria pede reajuste de 10%, além de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) composta por três salários mais valor fixo de R$ 3.850. A proposta da Fenaban previa pagamento de 1,5 salário, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido do banco. Os trabalhadores pedem ainda proteção ao emprego, mais contratações, além do "fim do assédio moral e da metas abusivas".Já os funcionários dos Correios pretendem retomar as ativicdades ja na próxima quinta-feira, já que os entendimentos com os dirigentes caminham bem.
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