quarta-feira, 9 de setembro de 2009

GOVERNADOR CONFORMADO NÃO VAI RECORRER


O governador cassado do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), disse que não pretende recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que manteve, na noite desta terça-feira (8), a cassação de seu mandato e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS). “Vou cuidar um pouco da família, tenho duas crianças. Agora estou pronto para exercer o mandato de marido”, afirmou.Cassados no dia 26 de junho por abuso de poder político nas eleições de 2006, ambos terão que deixar o cargo imediatamente. Ainda cabe recurso contra a decisão, mas agora somente no Supremo Tribunal Federal (STF). "A Justiça determinou, nós acatamos. Desejamos sorte para o próximo governador", declarou.Em seu lugar no governo do estado assume nesta quarta-feira (9) o presidente da Assembleia Legislativa, Carlos Henrique Gaguim (PMDB). “Eu sou do PMDB e o governador que assume amanhã cedo é do PMDB. Entendo que a minha missão está cumprida.” Miranda disse que não vai sair da política. “Agora é que eu vou começar a trabalhar, porque 2010 está chegando, está perto”, afirmou. Vou visitar as obras que eu fiz nesses anos todos.” Em plenário, na tade de ontem, os ministros definiram que haverá nova eleição no estado. Caberá à Justiça Eleitoral convocar eleição indireta, a ser realizada pela Assembleia Legislativa. De acordo com as regras eleitorais, qualquer cidadão poderá se candidatar no novo pleito, mas o governador e vice cassados estão impedidos de concorrer.A regra eleitoral prevê eleição indireta porque faltam menos de dois anos para o término do mandato. A possibilidade de posse do segundo colocado foi descartada, uma vez que, mesmo anulados todos os votos obtidos por Marcelo Miranda, o segundo colocado permanece com menos de 50% dos votos válidos das eleições de 2006. Na ocasião, Miranda foi eleito em primeiro turno.As acusações contra governador e vice foram feitas pelo segundo colocado nas eleições do estado em 2006, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos (PSDB), que pretendia herdar o cargo.Na próxima quinta-feira estará sendo julgado o caso de abuso do poder econômico e compras de votos envolvendo p senador Expedito Junior de Rondônia, que ja teve o madato cassado mas recorreu.

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