Lúcio Lins
não tenho horizontes
tenho sonhos à vela
e a tempestade da história
não tenho mapas
tenho cartas anônimas
e os gritos de seus náufragos
não tenho mares
tenho a garganta seca
e as palavras navegáveis
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Continuamos com saudades de Lúcio Lins, poeta paraibano, que têm o mar como centro de inspiração para seus poemas. Como dizia outro poeta chamado Caixa D'água: ele 'abrumou-se' daqui.
sábado, 4 de setembro de 2010
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