sábado, 4 de setembro de 2010
COISAS SINGULARES DO BRASIL
JOSÉ VIRGULINO DE ALENCAR É bel. em Ciências Contábeis Curso de Especialização em Economia, Finanças e Administração Tributária Curso de Extensão em Direito Tributário, Financeiro e Administrativo Licenciatura de Curta Duração em Matemática Cursos e Capacitação sobre Orçamento Público Auditor Fiscal Tributário do Estado - Aposentado Professor Adjunto da UFPB - Aposentado Consultor Autônomo de Finanças Públicas Ex-Secretário de Estado das Finanças Ex-Secretário Municipal de Finanças da Capital Ex-Subsecretário das Finanças do Estado Ex-Auditor Geral de Contas Públicas do Estado.
Trem da alegria não é uma locomotiva conduzindo um bloco carnavalesco. É um conjunto de funcionários nomeados para cargos que não existem.
Circo não é uma troupe de artistas, armado sob lona, com palhaços engraçados. São Palácios, com uma súcia de políticos, sob uma bela arquitetura, com palhaços sem graça nenhuma.
Pizza não é a massa de origem italiana, com bom molho e bons sabores. É apenas a finalização das farsas políticas, fechando sem punição as investigações.
Pegar bola não é a atividade do goleiro no time de futebol. É pegar dinheiro nas caladas da noite, como propina de uma negociata que arromba o tesouro nacional.
Caixa dois não é o dinheiro faturado sobre vendas que se esconde por caminhos que o livram da pesada tributação. É dinheiro de origem duvidosa, não contabilizado para financiar, por debaixo do pano, candidaturas comprometidas com os sistemas financeiros ou de empreiteiras.
Ato secreto não é o ato sigiloso por exigência da segurança do país e das instituições. É o ato não publicado, que todo mundo conhece, mas não se dá divulgação, para proteger apaniguados.
Serviço extraordinário remunerado não é o tempo além do expediente de serviço prestado pelo funcionário. É prêmio de férias, pago nos recessos, para engordar contra-cheques de privilegiados.
Súcia não é a reunião de bandidos marginais da sociedade. É um conjunto de políticos representantes do povo, eleitos para decidir como dilapidar o dinheiro público.
Subterrâneos não são os túneis sob as cidades para melhor fluição dos veículos. São caminhos invisíveis por onde circulam os recursos retirados do tesouro pelos corruptos.
Partido não é o conjunto de pessoas, sob uma mesma sigla, que professam ideologia comum. É um amontoado de gente sem ideologia e sem interesse pela sigla, vendendo ilusões ao povo/cidadão/eleitor.
Ver o Sol quadrado não é o bandido preso no xilindró. É o cidadão inseguro que coloca grades em sua casa, temendo a ação dos bandidos soltos nas ruas.
Assalto nem sempre é o roubo de bens por meliantes. É também a tomada, pelo poder público, de dinheiro do cidadão, via carga extorsiva da montanha de tributos.
Poste não é o equipamento para suportar a fiação elétrica, utilizado pelos cães para fazer o seu pipi. É candidato, sem história, lançado pelo poderosos de plantão, onde eles se apoiam para o inconveniente ato de micção na cara do povo.
Juro não é a justa remuneração do dinheiro aplicado ou emprestado. É o super-spread cobrado ou tomado do mutuário em índice que supera o capital investido.
Dossiê não é um levantamento de informações, para tomada de decisões dos gestores públicos. É um banco de dados arrumados e tabulados, juntando fofocas e divulgando fatos protegidos pelo sigilo funcional, para difamar adversários.
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