PAPO D' ESQUINA - PARAÍBA

GILVAN O DEDO-DURO DO GOVERNO MARANHÃO

O jornalista Fabiano Gomes, a propósito da censura previa feita pelo governo do Estado no Programa Conexão Master, escreveu virulento artigo, contra o ex-deputado Gilvan Freire que vive se intitulando coordenador da campanha de reeleição do governador José Maranhão e que teria como os dedos-duros da época da Ditadura Militar, fuxicado a secretária de Comunicação sobre a presença de Ricardo Barbosa e dele Fabiano Gomes, que foram impedidos de participarem do programa, tendo o jornalista Luiz Torres, resolvido não colocar o programa no ar.Dentre outras coisas diz Fabiano Gomes: “.Depois que aderiu ao governo Maranhão, com a promessa de candidatar-se a deputado federal, Gilvan transformou-se em um outro homem. Ele dizia a pouco menos de um ano que Ricardo Coutinho era o melhor nome para tirar a Paraíba desse atraso secular em que se encontra. Fabiano; “Mudou de lado e de discurso. Até aí tudo bem. Gilvan é também político e ele não seria exceção nessa fauna tão conhecida de todos nós. Esse triste episódio da TV Master revela a que ponto chegou o doutor Gilvan Freire”.

GILVAN O DEDO-DURO DO GOVERNO MARANHÃO II

E continua Fabiano Gomes: “Ele ligou de dentro do estúdio para a secretária Lena Guimarães dedurando que um dos entrevistados era o deputado Ricardo Barbosa e eu seria um dos convidados como entrevistador, junto com Clilson Junior e Gisa Veiga. E depois desempenhou o papel de interventor dentro da TV Master dizendo que o Governo do Estado não aceitava que nós dois participássemos do programa, que ainda tinha como entrevistado o deputado Manoel Júnior e como comentaristas o professor Lúcio Flávio e o jornalista Tião Lucena. Ele marcou um encontro de Lena Guimarães com o dono da TV Máster, Alex Filho, acertou o valor do contrato com a emissora e passou a ser uma espécie de interventor dentro dos estúdios, querendo definir, inclusive, quem participa ou não dos programas”.

GILVAN O DEDO-DURO DO GOVERNO MARANHÃO III

E conclui: “De fato ele conseguiu emplacar diversos membros do Governo do Estado ao longo da semana na grade de programação da emissora, enquanto os aliados de Ricardo Coutinho foram esquecidos de uma hora pra outra. Só que, igual a história de Garrincha na Copa de 58, Gilvan e Lena esqueceram de combinar com todo mundo, Torres não se curvou aos interesses de Gilvan e do Governo, manteve-se firme e não levou ao ar o programa com a censura que Gilvan exigia. Com isso teve a solidariedade dos outros dois comentaristas, Tião e Lúcio Flávio, além da API, da classe jornalística como um todo e admiração dos paraibanos. A Gilvan Freire restou o lixo da história e a solidariedade de alguns cupinchas do Governo Maranhão. Só”. Sem comentários, só aplausos.

A RENÚNCIA DE MANOEL JUNIOR

Chega à informação de que o deputado Manoel Junior verificando o que já aconteceu com os deputados estaduais que mudaram de partido, estaria pensando seriamente em renunciar ao seu mandato de deputado federal, pelo menos foi o que foi noticiado ontem na rádio 100.5, de Santa Rita, no programa dos radialistas Adelton Alves e Edmilson Pereira: o deputado renunciaria e assim evitaria ter o mandato cassado pelo TSE, por infidelidade partidária. Renunciando, Manoel teria resolvido seus problemas com a justiça eleitoral e poderia fazer tranquilamente sua campanha de senador. Falta apenas combinar com o eleitorado que votou no mesmo, que claro ficaria decepcionado com tal atitude casuística de Manoel Junior.

A EXONERAÇÃO E NOMEAÇÃO DE ANÍSIO COSTA

Informa o jornalista Tião Lucena que não procede a informação de que o ex-secretário Anisio Costa foi exonerado da Pasta da Receita Estadual e substituído por Nailton Ramalho por causa daquele caso do Moinho Dias Branco, como tem especulado a imprensa, inclusive aqui neste espaço. A verdade é outra. Segundo disse hoje no seu programa da Correio Campina Grande o jornalista Marcos Marinho, Anísio estava secretário como sendo da cota pessoal do governador, já que namorava a sua sobrinha Magna. Como o namoro acabou, acabou também o compromisso de Maranhão para com ele. Só foi isso e nada mais. Mas para não perder o amigo o dito cujo imediatamente foi nomeado aspone, ganhou um cargo de assessor de gabinete do governador, conforme está lá no Diário Oficial. Vai ser muito complicado o dia em que todos esses assessores especiais resolverem comparecer ao Palácio da Redenção.

RESOLUÇÃO DA PF LIMITA AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Conselho Superior de Polícia publicou a Resolução 1/2010 que reduz o poder do Ministério Público dentro da Polícia Federa e cria um órgão independente para fiscalizar as atividades policiais. Atual responsável pelo controle externo, o MP limita o acesso aos documentos internos, como sindicâncias, bancos de dados, memorandos e relatórios de missão. O objetivo da resolução é retaliar as últimas investidas de entidades de classe, parlamentares e até de ministros do Supremo Tribunal Federal contra a atuação da PF. O próprio ministro Gilmar Mendes, presidente do STF. A resolução determina que o MP não pode atuar em medidas de competência do Tribunal de Contas da União e da Controladoria- Geral da União, ressaltando que a polícia está subordinada ao Executivo.

RESOLUÇÃO DA PF LIMITA AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO II

O Conselho Superior de Polícia publicou ainda outra resolução que determina que os policiais federais e servidores somente atenderão a intimações e convocações para processos judiciais, inquérito policial, Comissão Parlamentar de Inquérito e procedimentos disciplinares. A norma também diz que a PF não irá instaurar inquéritos policiais baseados em “requisições ou notícias genéricas, ou sem justa causa”. A resolução é em resposta a um manual de controle externo da atividade policial, elaborado pelo Conselho Nacional de Procuradores- Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União. O MP alega ter direito às ocorrências registradas e às informações sobre as providências adotadas pela Polícia Judiciária. Finalmente a polícia começa a reagir às interferências externas.

PROJETO FICHA LIMPA PODE NAUFRAGAR

O projeto ficha limpa de iniciativa popular com mais de um milhão de assinaturas, parece que nem vai sair do forno, pois existe na Câmara, uma resistência silenciosa, porém forte, que pode barrar a votação do projeto ficha limpa. Numa articulação discreta – cujos posicionamentos públicos não são revelados –, alguns deputados vão forçar o adiamento da votação da proposta que torna inelegíveis candidatos com condenações na Justiça. A estratégia principal será remeter o projeto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e deixar a proposta cair no esquecimento público. Também pudera com ¼ dos deputados federais envolvidos com a Justiça, fica realmente muito difícil a sua aprovação. A propósito, segundo o portal Transparência Brasil, a Paraíba é o Estado do Nordeste que possui o maior percentual de deputados estaduais com pendências judiciais. Segundo o levantamento, 39% dos parlamentares que ocupam uma cadeira na Assembleia Legislativa são considerados ‘ficha suja’.

JOÃO GONÇALVES RETORNA AO MANDATO

O presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Arthur Cunha Lima (PSDB), tornou nulo o ato que pôs de licença, para tratamento de saúde, o deputado estadual João Gonçalves, do seu partido. Com a anulação do ato, o suplente de deputado Ricardo Barbosa (PSB), que havia assumido a vaga, teve que entregá-la para que João Gonçalves retorne às suas atividades. De acordo com reportagem do jornalista Lenilson Guedes, levada ao ar na tarde de ontem (8) pelo programa Correio Debate, da Rádio 98/FM, Ricardo Barbosa não gostou nem um pouco da atitude do presidente da Casa, Arthur Cunha Lima, que anda buscando votos para ser o indicado para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Pelo visto o sempre confuso João Gonçalves nem se encontrava doente como alegou, nem muito menos precisava de tempo para cuidar dos seus interesses.

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