Miguezim de Princesa
I
Apesar da depressão
Trazida pela esperteza
Da politicagem suja
Repleta de safadeza
Brasília hoje é uma festa
Rodeada de beleza.
II
E Miguezim de Princesa
Contemplou todo esse brilho
Cantou com todas as bandas
O verso do estribilho
Andou no eixão dizendo:
“Brasília, eis aqui seu filho”.
III
Não tem dinheiro na bolsa
Não há propina na meia
Que possa encobrir o sol
Cheio de luz que te clareia
E não há um corajoso
Para te chamar de feia.
IV
As tuas largas avenidas
Tua imensa vastidão
Nos faz como JK
Contemplar a imensidão
E sentir pelo cerrado
O futuro da nação.
V
Foi aqui que os operários
Batalhando pelo pão
Cimento, pedra e tijolo
Levantaram a construção
Com uma lágrima de saudade
E muitos calos nas mãos.
VI
Gente de todos rincões
Do sertão e da ribeira
Gente do bolso furado
Ou repleta a algibeira
Construíram um monumento
Que é a alma brasileira.
VII
Do sonho de São João Dom Bosco
A quem Deus deu a resposta
Dos traços de Niemeyer
Do gênio de Lúcio Costa
Da força dos operários
A fé ganhou a aposta.
VIII
Brasília é para quem gosta
De ter o céu como mar
E transformar em sua praia
O Lago Paranoá
Saber que a fé que ergueu
Não vai deixar derrubar.
IX
Nunca vai desmoronar
O sonho de uma geração
Visionária, independente
Que pensa grande a nação
E mesmo que falhe a mente
Não faltará coração.
X
Terra de grandes artistas,
Do progresso e da bonança
De sonhos e de conquistas
Que vão ficar na lembrança
Brasília é fibra e é luta,
Capital da esperança!
Miguel Lucena nasceu em Princesa Isabel na Paraíba
Atualmente é delegado de polícia no Distrito Federal e ocupa o cargo de sub-secretário da Segurança
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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