(Sextilhas à moda popular)
José Virgolino de Alencar
O Brasil está vivendo num dilema,
Está num beco escuro e sem saída,
Ouve o rugir de feras sem saber
Que bicho é que ameaça sua vida,
Se correr, não há jeito, o bicho pega,
Se ficar, o bicho, então, terá boa comida.
O dilema está no caminho para a urna,
Em quem votar é um sombrio beco escuro,
Onde temos medo, insegurança e incerteza
De não se ver, do país, o seu futuro,
Se votar na situação, se ferrará,
E a oposição não sai de cima do muro.
A inércia toma conta do eleitor,
Do eleitor bem formado e esclarecido
Que sabe muito bem que os candidatos
Engrolam um discurso amorfo, sem sentido;
A eleição virou briguinha de comadres,
Nesse contexto o cidadão/eleitor está perdido.
Votar nulo é opção e é legítima,
Mas, infelizmente, só ajuda o pior,
Afinal, bom mesmo não há, são todos ruins,
E o trator do poder levará sempre a “melhor”,
Enquanto a nação estagnada em nada muda;
E a cantiga da perua, minha gente, é uma só.
Nesse dilema, por mais que se procure,
Não tem jeito, dá rima, mas não dá poema,
É mentira demais e não se encaixa na poesia,
É tudo falso, é matéria para indigestivo tema,
A palavra é mal-usada, maltratada, malsinada,
E a nação não escapará desse criminal esquema.
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15/08/2010
Poema
JVA
Brasil- Dilema na urna
(Sextilhas à moda popular)
José Virgolino de Alencar
O Brasil está vivendo num dilema,
Está num beco escuro e sem saída,
Ouve o rugir de feras sem saber
Que bicho é que ameaça sua vida,
Se correr, não há jeito, o bicho pega,
Se ficar, o bicho, então, terá boa comida.
O dilema está no caminho para a urna,
Em quem votar é um sombrio beco escuro,
Onde temos medo, insegurança e incerteza
De não se ver, do país, o seu futuro,
Se votar na situação, se ferrará,
E a oposição não sai de cima do muro.
A inércia toma conta do eleitor,
Do eleitor bem formado e esclarecido
Que sabe muito bem que os candidatos
Engrolam um discurso amorfo, sem sentido;
A eleição virou briguinha de comadres,
Nesse contexto o cidadão/eleitor está perdido.
Votar nulo é opção e é legítima,
Mas, infelizmente, só ajuda o pior,
Afinal, bom mesmo não há, são todos ruins,
E o trator do poder levará sempre a “melhor”,
Enquanto a nação estagnada em nada muda;
E a cantiga da perua, minha gente, é uma só.
Nesse dilema, por mais que se procure,
Não tem jeito, dá rima, mas não dá poema,
É mentira demais e não se encaixa na poesia,
É tudo falso, é matéria para indigestivo tema,
A palavra é mal-usada, maltratada, malsinada,
E a nação não escapará desse criminal esquema.
domingo, 15 de agosto de 2010
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