sábado, 28 de novembro de 2009

ASSESSOR DO GOVERNADOR DENUNCIOU A CORRUPÇÃO


Durval Barbosa, foto em compnhia do ex-governador Joquim Roriz é o personagem principal da Operação Caixa de Pandora, o mesmo sempre foi conhecido como um homem-bomba, de temperamento explosivo e com personalidade para cometer loucuras. Delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal, ele ganhou notoriedade no meio político como presidente da Codeplan no governo anterior. Na administração de Joaquim Roriz, Durval comandava todo o funcionamento do sistema de informática com contratos feitos sem licitação por meio do Instituto Candango de Solidariedade (ICS). Por causa desse vínculo, considerado criminoso pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Durval responde a 12 ações penais, cinco de responsabilidade civil, duas ações populares, seis de improbidade administrativa e 12 civis públicas.

Durval foi, inclusive, condenado por improbidade administrativa. Na semana passada, o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, enviou ao Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal duas denúncias contra Durval e Roriz, por supostos crimes eleitorais da campanha eleitoral de 2002. O ex-governador acabou absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas os processos na Justiça Comum permanecem. Num dos casos, a acusação é de compra de urnas eletrônicas falsas para orientar o eleitor a votar em Roriz. Os equipamentos, de acordo com a ação penal do Ministério Público, foram comprados pela empresa Linknet, que mantinha contrato com o governo. A firma de informática está envolvida na nova operação da Polícia Federal, deflagrada ontem.

Acostumado com investigações policiais, Durval sempre foi apontado no meio político como autor de escutas telefônicas e de gravações ambientais, sem autorização judicial, que supostamente fazia de interlocutores e guardava para ter nas mãos candidatos a quem ajudava em campanhas eleitorais. Com essas fitas que mantinha em local seguro, ele pressionava deputados e integrantes do Poder Executivo. Durval chegou a ser indiciado pelo relator da CPI das Escutas Ilegais, da Câmara dos Deputados, Nelson Pelegrino (PT-BA), por suposta participação na montagem de um aparato de escutas clandestinas no telefone da casa da procuradora do Ministério Público de Contas Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, que investigou os contratos do ICS. Dois policiais civis foram presos e denunciados pela operação ilegal.

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