quinta-feira, 19 de novembro de 2009


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) adiou o julgamento do processo de cassação de mandato do governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), e de seu vice, João Aparecido Cahulla (PPS). O julgamento estava previsto para ontem.

Os dois foram cassados em novembro do ano passado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado, acusados de compra de voto e abuso de poder econômico nas eleições de 2006. Na ocasião, Cassol recorreu da decisão ao TSE e conseguiu uma liminar que o mantém no cargo.

Em junho, o Ministério Público Federal ratificou ao tribunal a recomendação para cassar o mandato do governador de Rondônia e de seu vice.

No documento, o então procurador-geral Antonio Fernando Souza diz que há evidências de compra de voto e abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2006. Para comprovar seu entendimento, ele cita o depoimento de funcionários de vigilância que prestavam serviços para o governo de Rondônia.

Segundo a denúncia, o governador integraria um esquema de contratação de funcionários de uma empresa de vigilância, às vésperas do primeiro turno das eleições de 2006, para trabalhar como "formiguinhas" --nome dado a cabos eleitorais--, o que caracterizaria a compra de votos.

No depoimento, os funcionários disseram que foram abordados durante o período eleitoral para votarem em Cassol e em outros três candidatos em troca de R$ 100.

Coincidencia ou não, governador assinou ontem um decreto, assegurando que ex-gvernadores tenham direito a vários policiais e duas viaturas, durante os dois mandatos subsequentes aquele seu. No caso de Ivo Cassol, tal segurança se faz bastante necessária,já que omesmo no seu primerio mandato, denunciou através de gravações um esquema de extorsão que era vitíma por parte de alguns deputados. estaduais

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