segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mais poesia de Vavá da Luz

Vavá da Luz sempre teve uma ligação muito forte com seu avô e pai que o criou, Manoel Travassos da Luz ou Nezim da Luz como era mais conhecido. Nezim Ensinou-lhe a fazer um CABRESTO, dar um NÓ DE GRAVATA e quando da semana Santa, domingo de Ramos, a fazer uma CRUZ de palha de coco que era uma verdadeira obra de arte,uma perfeição. Hoje o poeta Vavá tem consciência que o CABRESTO era á época, essencial aquele aprendizado,pois filho, neto de fazendeiro seria inconcebível chegar administrar uma propriedade sem aquele conhecimento. O NÓ De GRAVATA era para que se um dia viesse a ter alguma representatividade, alguma liderança ou mesmo um trabalho, não ficasse a mercê de ninguém para a realização de uma coisa tão simples e finalmente a CRUZ para que ele soubesse que a fé em DEUS é elemento essencial para que se tenha uma vida de PAZ e AMOR. Dai a inspiração abaixo:


Hoje eu deito e escuto meu avô
A dizer-me bem serio a meditar:
SÓ O TEMPO É QUEM ENSINA,MEU SINHÔ
E eu tão novo não quis acreditar

Se escutasse o que vovô dizia
No café no almoço e no jantar
Com certeza eu menos sofreria
Se hoje sofro, não posso reclamar.


Mas como é que eu iria imaginar
Que um homem sem saber nem soletrar
Pudesse de alguém ser professor?

Hoje vejo quão grande seu saber
Onde esteja vovô, me ouça dizer:
SÓ O TEMPO É QUEM ENSINA, MEU SINHÔ

Um comentário:

  1. Dr Pedro, ao postar essa tentativa de poesia do seu velho amigo, o senhor consegue transportar-me a uma viagem que nehum outro ser humano consegueria faze-lo. Uma viagem que só a sensibiliade unida a cultura, ao bom senso,ao reconhecimento, a gratidão e ao amor conseguem dominar esse meio de transporte.
    um forte abraço
    vavadaluz

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