Quando receberam o cartão para a festa da relações públicas Meg Sousa, 28 anos, os amigos estranharam o convite e acharam que era piada. "Vai rolar a megafesta do meu divórcio. Afinal, nem toda separação precisa ser triste", dizia.
Para comemorar o fim do casamento de quatro anos, ela reuniu 380 conhecidos --mais gente do que a cerimônia de união, que teve 130 pessoas-- numa casa noturna da Vila Madalena (zona oeste de SP). A festa, à fantasia, teve direito a carro antigo com motorista, daqueles que levam as noivas à igreja, véu, vestido branco, bolo, buquê e padrinhos --menos o noivo.
"Foi praticamente uma festa de casamento. Aliás, foi um descasamento, só não teve aliança", diz Meg, que garantiu algumas particularidades à festa: em vez de flores, o buquê era feito de camisinhas abertas "para que a solteira que pegasse o arranjo tivesse diversão pelo resto da vida". O bolo também teve uma simbologia: era partido ao meio, com a boneca da noiva, sorridente.
Folha
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