PAPO D' ESQUINA - PARAÍBA

DURVAL E O DESPREZO PELOS SERVIDORES

Apenas esta coluna tinha denunciado o presidente da Câmara Durval Ferreira que descumprindo a lei, deixou de pagar além do salário, o 13º terceiro salário dos servidores e naquela oportunidade dizíamos que tal estava acontecendo em virtude do inchaço da folha, pois num quadro de 180 pessoas efetivas, haviam sido nomeadas mais de 400 comissionados além de mais de 400 requisitados de outros órgãos. Além desta coluna logo depois, apenas o Jornal da Paraíba fez menção a essa conduta de tal gestor público, se reportando, porém apenas ao não pagamento do 13º, quando de fato ninguém recebeu foi nada, mesmo a Prefeitura tendo repassado o duodécimo daquele Poder no dia 17, quando então, Durval apressadamente determinou o pagamento apenas dos vereadores, que recentemente de forma festiva – quase uma aclamação - lhe deram um segundo mandato como presidente da Casa de Napoleão Laureano.

DURVAL E O DESPREZO PELOS SERVIDORES II

Por conta da independência desta a coluna, diversos servidores da Câmara enviaram e-mail, porém um particularmente chamou muito a atenção: Um servidor que vou preservar o nome foi acompanhado da esposa e dois filhos menores a um supermercado e ali confiando na informação de que o 13º estaria depositado, fez suas compras de Natal inclusive adquirindo os presentes das crianças. O dito cidadão ao chegar ao caixa e tentar pagar com débito no cartão passou a maior vergonha da vida, pois teve que devolver as mercadorias e deixar apressadamente o local sob protestos e choro das crianças que ficaram sem os brinquedos. Pior foi saber depois que Durval Ferreira naquele mesmo dia no período noturno, foi visto em determinada igreja evangélica em Jaguaribe de forma bem contrita, orando muito, quem sabe pedindo perdão a Deus pelo descumprimento da lei, que determina se pagar o 13º até o dia 20 de dezembro, bem como o fato de haver deixado tantos pais de famílias sem a ceia de Natal. Por fim uma perguntinha: O que esperam o Tribunal de Contas e o Ministério Público para agirem na Câmara Municipal?

A PRAIA DE JACUMÃ E O PREFEITO REGIS

Ainda recentemente o prefeito do Conde Aluísio Regis andou dando umas chicotadas num seu adversário político, sendo o fato bastante noticiado pela imprensa. O dito cujo pode até ser muito bom nessa área relacionada à violência, porém como administrador é um verdadeiro fiasco, basta se trafegar pela Praia de Jacumã que facilmente se observará isso. A sujeira impera em toda aquela área, com os lixos espalhados nas portas da casas, sem falar nos copos e sacos plásticos jogados em toda extensão da estrada. O local onde se realiza o famoso Carnaval se encontra todo cheio de buracos, ficando difícil imaginar como os foliões irão dançar ali. O pior de tudo, porém é o acesso da belíssima Praia do Amor, apenas um beco estreito e sujo, já que Regis até hoje não teve coragem de desapropriar os quintais das mansões ali existentes. O tal beco é tão ignorado pela municipalidade que ali no chão, ainda se contra com facilidade “santinhos” da ultima campanha eleitoral. O mais grave – dizem os moradores – é que o descaso tem desvalorizados os imóveis, basta se observar o grande numero de casas as vendas na região. Pois é, assim fica difícil.

AQUELES QUE DESEJAM SER DESEMBARGADOR

A fila para desembargador já vai bem grande com quase vinte nomes de advogados inscritos para o certame. O que mais chama a atenção é o grande numero de advogados trazendo depois dos sobrenomes ilustres o tal “Junior” ou “Filho”, ou seja, na verdade se estaria votando nos pais desses desconhecidos candidatos. A propósito, comprovando que se trata de um jogo com cartas marcadas, o governador já liberou o segundo secretário de Estado para concorrer, para assim não ter nenhum surpresa vinda das urnas e pelo menos um deles figurar na chamada lista sêxtupla e conseqüente na lista tríplice, quando se dará a escolha pelo próprio. Na verdade alguns candidatos, bem como os advogados-eleitores estarão perdendo tempo em tal pleito e como não tenho tempo a perder, me recuso a votar em tal certame. E nem adianta pedir o voto. Tenho dito. Republicado por incorreção.

BIRA DESCARTA SER DEPUTADO

Mesmo realizando na Câmara Municipal um trabalho excepcional se revelando um dos melhores da Casa de Napoleão Laureano se nivelando a vereadores como Tavinho Santos e Benilton Lucena, o noviço vereador Bira tem os pés no chão e apesar dos apelos de amigos e partidários, o mesmo descarta a possibilidade de disputar uma vaga na Assembléia Legislativa da Paraíba no pleito de 2010. O parlamentar que encara seu primeiro ano de mandato afirmou que é cedo para entrar na disputa no âmbito estadual. Conforme o vereador, o momento agora é de dar prioridade ao mandato municipal e ao fortalecimento da candidatura do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), para o governo do Estado em 2010. Esse Bira vai longe, muito longe, pois demonstra muita maturidade nessa sua resolução de fazer tudo ao seu tempo, sem atropelar a história, preferindo agora dar o devido apoio aquele que sempre lhe estendeu a mão o seu velho amigo Ricardo Coutinho.

PROCURADOR CRITICA SUDEMA

O procurador do município de João Pessoa, Sandro Targino, disse era lamentável a decisão autoritária do Governo do Estado, através de seu órgão ambiental, a Sudema, em fechar a Estação Ciência Cabo Branco, alegando que o equipamento cultural e turístico não disporia de licença ambiental para funcionar. “Nós estamos tomando todas as providências jurídicas para reabrir a Estação Cabo Branco, mas não podemos deixar de nos indignar com a alegação da Sudema, afirmando que no nosso equipamento não tem rede de esgotos, quando há vários meses nós já solicitamos da Cagepa, outro órgão do Estado, para fazer a ligação da Estação com o esgotamento regular, já que isso é competência exclusiva desta autarquia estadual”, afirmou Sandro Targino. Tem razão o procurador, isso é que se chama dar um tiro no pé, pois o governo da Paraíba ao invés de incentivar o turismo, manda fechar a Estação Ciência talvez hoje o maior cartão postal da Paraíba, deve ser por essas e outras que o nosso Estado hoje, apesar de sua beleza, ocupa a lanterninha em questões turísticas no que diz respeito aos Estados nordestinos.

A ABERTURA DA ESTAÇÃO CIÊNCIA

Em tempo: Ao fechar a coluna na tarde de ontem domingo (27), chegou a informação de que o juiz plantonista José Geraldo Pontes havia concedido uma liminar determinando a reabertura da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Arte. Em sua decisão, ele considerou que “trata-se de uma medida drástica, no meu sentir, porque não houve advertência, sendo retiradas mais de 700 pessoas do recinto”. A decisão ainda manda suspender o embargo e as multas aplicadas contra o equipamento até o final do processo. Segundo o entendimento do juiz, a medida administrativa imposta pela Sudema, órgão do Governo do Estado, também foi considerada inoportuna e desnecessária, visto que a Prefeitura Municipal de João Pessoa já está adotando as providências cabíveis para atender às condicionantes de drenagem e esgotamento sanitário. José Geraldo Pontes considerou que o fechamento da Estação Cabo Branco traz prejuízos incalculáveis para o turismo e a cultura em João Pessoa, visto que o equipamento possui uma agenda de funcionamento há mais de dois anos. Ainda bem que a Justiça se encontra acima dessas querelas políticas, que s[o tem atrasado o nosso Estado.

ORGULHOS DE NOSSA MAGISTRATURA

Por falar na Justiça, quem vem orgulhando a nossa magistratura é o juiz hojedesembargador João Alves, que apesar de muito cortês com todos é sempre muito exigente é serio com relação ao tratamento com as partes envolvidas no processo, como deve ser o bom magistrado. Segundo muitos advogados o mesmo mantém sempre a coerência nos seus pareceres e nos seus votos. Logo outros juízes com a mesma linha de conduta, também chegarão aquela Corte, merecendo destaque Leandro dos Santos, Onaldo Queiroga e José Aurélio. Por falar em nosso TJ fica difícil imaginar um magistrado responder por quatro Varas, ou seja, como os mesmos não podem fazer milagres os processos simplesmente irão ficar parados com sérios prejuízos para as partes e por conseqüência para os advogados.

Esta coluna é publicada em quatro portais.