Em sua primeira aparição pública depois das denúncias do "mensalão do DF", o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), leu uma nota oficial nesta segunda-feira (30), na residência oficial do governo, na qual nega envolvimento nas acusações de participação em um esquema de pagamento de propina a integrantes da Câmara Legislativa do DF.
Na nota, Arruda diz que os "recursos eventualmente recebidos por nós do denunciante, nos anos de 2004, 2005 e 2006, entre os quais o que foi exibido pela TV, foram regularmente registrados ou contabilizados, como o foram todos os demais itens da campanha eleitoral". No entanto, ele não mostrou documentos que comprovem que o dinheiro foi contabilizado ou oficialmente registrado.
Outro lado: Arruda diz que vai até o fim e não sai do cargo
Segundo Arruda, a redução de gastos na área de informática "em mais de 50%" contrariou "a muitos interesses políticos e empresariais que, agora fica claro, são ligados ao denunciante" - em referência ao ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que gravou as imagens que constam do inquérito da Polícia Federal.
Já de saída, sem responder aos questionamentos dos jornalistas, o governador disse que continuará no partido, apontando que permanecerá no cargo. "Estamos firmes. A gente vai até o fim."
uol
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